Monday, June 07, 2010

Trânsito metropolitano em Curitiba

O fenômeno da metrópole curitibana associado ao poder aquisitivo de veículos automotores está produzindo conflitos visíveis em Curitiba. Basta olhar alguém que não sabe respeitar o trânsito e conferir as placas dos veículos para se ter certeza de que falta, no mínimo, educação de trânsito em cidades periféricas à nossa.

Não se trata de preconceito mas sim de evidências diárias, que um observador não muito arguto pode constatar.

É fácil de entender o que está acontecendo, baseado em algumas suposições: a região metropolitana de Curitiba não é vista de forma sistemica, isto é, como um todo, ao menos no que tange ao trânsito de veículos.

O setor de transportes, teoricamente, é entendido como um conjunto formado pelo sistema viário, os veículos e os seus motoristas.

Se as cidades de origem das viagens a Curitiba são precárias em algum ou em todos os aspectos de trânsito, então os conflitos se manifestam na cidade maior, Curitiba, dotada de razoável quantidade de componentes vinculados ao trânsito: sinalização horizontal e vertical, semáforos, etc.

O mínimo que se espera de um veículo é que permaneça em sua faixa, o que não está acontecendo com alguns veículos metropolitanos que circulam em Curitiba.

Outro aspecto é a convivência urbana não civilizada. Querer levar vantagem é uma característica de motoristas de baixo nível, embora possam ter poder aquisitivo para dirigir até carros novos.

Isto tudo é fato, mas o veículo que eu vi não era de Curitiba. Era de Joinville. Que pena. Logo eu que tenho em tão boa conta os habitantes daquela cidade.
Alguém pode dizer que Joinville não é cidade da região metropolitana de Curitiba. Sim, é verdade, mas está na área de influência urbana de Curitiba, que atrai seus habitantes pelas mais diversas razões.

Vamos ajudar a mudar esta realidade. Educação de trânsito para todos, enquanto há tempo. Se é que ainda há.

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