tag:blogger.com,1999:blog-378426322024-02-27T20:36:44.325-08:00MartinsLife and TimesMister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-87856604167290742752010-08-14T07:21:00.000-07:002010-08-14T07:23:02.534-07:00As evidências da evolução tecnológicaLess is more.<br /> <span style="font-weight:bold;"></span>Mies van der Rohe<br /><br /> Hoje em dia basta alguém fazer um comentário sobre qualquer assunto que rapidamente podemos recorrer ao Google para saber mais a respeito. Até aí tudo bem. <br /><br />O problema é que um link leva a outro e, se não formos disciplinados, corremos o risco de navegar por mares nunca dantes conhecidos; e usarmos o nosso tempo disponível em coisas que não necessariamente seriam aquelas que deveríamos estar usando.<br /><br />Vou dar um exemplo. Pergunta fulano: Você viu na Internet a classificação mundial das universidades?Não, não vi, respondo. Mas aí me desperta o interesse em ver a tal classificação e lá vou eu para onde? Bingo: Google!<br /><br />Procuro pela classificação das universidades, acho e, também, links interessantíssimos. Escolho um deles e depois escolho outro e chego na Universidade de Edinburgh, que me interessa, como ex-aluno.<br /><br />Na página web daquela universidade encontro uma relação de ex-alunos famosos (o meu nome ainda não está lá). Escolho um deles: James Clerk Maxwell e o link me remete para a Wikipédia. Leio sobre Maxwell e vejo outros links. Clico num deles e, bingo novamente: aparece um livro, em pdf, com mais de 300 páginas sobre a vida de Maxwell, escrito em 1882! <br /><br />O autor da façanha de colocar o livro digitalizado na web conta que, em 1997, ele teve a idéia e, após obter um exemplar na casa de um ex-professor, resolveu digitaliza-lo. Para armazenar tanta informação comprou um HD externo, de 2 Gb! Que façanha.<br /><br />Hoje em dia a nossa estagiária tem um pendrive com o dobro daquela capacidade. No mercado sabemos que há HD externo de terabytes, ou seja, mais de mil Gigas.<br /><br />Aumentou a capacidade de armazenagem da informação, mas nos falta tempo para a leitura daquilo que nos interessa. Que contradição. Parece que a curva da evolução tecnológica é exponencial, mas o tempo disponível para os humanos é cada vez mais reduzido.<br /><br />Até que ponto, realmente, nos beneficiamos de tanta informação, principalmente nos bonitos dias ensolarados e de céu azul. O que certamente não ocorria com tanta freqüência nos dias em que Maxwell teve os seus insights sobre a natureza da eletricidade e do eletromagnetismo.<br /><br />Aliás, a eletricidade e o magnetismo são, também os grandes responsáveis pela evolução tecnológica. Afinal, se Menos é mais, então Mais é menos? Mais ou menos, seria uma boa resposta.Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-13921836893719530342010-07-08T17:09:00.000-07:002010-07-10T07:44:09.331-07:00Quem vai liderar a mudança de paradigma urbano no Brasil?<span style="font-weight:bold;"></span><br /> As pessoas precisam se deslocar de suas casas para diferentes locais, para realizar suas atividades, com conforto, rapidez e segurança. Entre essas atividades, destacam-se: o trabalho, a educação e o lazer.<br /><br /> O modo de transporte mais apreciado pela maioria é o automóvel, pelas razões óbvias da conveniência de transporte de porta a porta, desde que haja onde estacionar. Porém, o acesso ao automóvel depende da renda para sua aquisição e manutenção. Assim, o preço do combustível é um dos parâmetros a ser considerado na localização das residências em relação às demais atividades.<br /><br /> O modelo norte-americano de ocupação do espaço regional, que decorreu em grande parte pelo custo de transporte e preço da terra, fez com que as cidades se diferenciassem do paradigma brasileiro.<br /><br /> No caso dos EUA, a localização metropolitana das habitações facilitou a idéia de implantação de sistemas ferroviários para o transporte de passageiros para as cidades, denominados metropolitanos, ou simplesmente metrôs, com terminais nos Central Business Districts – CBDs.<br /><br /> Na teoria econômica urbana, de acordo com Von Thünen, o preço da terra varia com a distância ao CBD. Quanto mais afastado do CBD for o lote de terra, mais barato é. O que é um estímulo para a descentralização das moradias e de atividades para pequenos núcleos metropolitanos.<br /><br /> No entanto, isto tudo pode passar por grandes mudanças em decorrência das inovações tecnológicas. A Internet, por exemplo, é uma inovação que já mudou, em parte, este paradigma. Outras inovações estão a caminho, tais como: carro elétrico, carro-avião, veículos movidos a hidrogênio, e outras que certamente virão. <br /><br /> Morar no campo e trabalhar na cidade poderá ser uma realidade no Brasil do futuro. Se isto se concretizar não haverá a necessidade de estimular o adensamento urbano para justificar e viabilizar investimentos elevados em sistemas de transporte ferroviários urbanos.<br /><br /> Se a necessidade é dita ser a mãe da invenção, então uma inovação deve atender a uma necessidade. Inovações existem muitas. Cada uma mostra a sua viabilidade num local ao longo do tempo. Por exemplo: sistema metropolitano de transporte existe em Londres há mais de 100 anos!<br /><br /> A hora talvez seja a de pensar em planejar novas cidades nas regiões metropolitanas do Brasil. Os líderes constroem o futuro. Os liderados pagam a conta e usufruem os benefícios. Para onde iremos?Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-17484622189863949482010-06-07T17:32:00.000-07:002010-06-09T17:13:42.439-07:00Trânsito metropolitano em CuritibaO fenômeno da metrópole curitibana associado ao poder aquisitivo de veículos automotores está produzindo conflitos visíveis em Curitiba. Basta olhar alguém que não sabe respeitar o trânsito e conferir as placas dos veículos para se ter certeza de que falta, no mínimo, educação de trânsito em cidades periféricas à nossa.<br /><br />Não se trata de preconceito mas sim de evidências diárias, que um observador não muito arguto pode constatar.<br /><br />É fácil de entender o que está acontecendo, baseado em algumas suposições: a região metropolitana de Curitiba não é vista de forma sistemica, isto é, como um todo, ao menos no que tange ao trânsito de veículos.<br /><br />O setor de transportes, teoricamente, é entendido como um conjunto formado pelo sistema viário, os veículos e os seus motoristas. <br /><br />Se as cidades de origem das viagens a Curitiba são precárias em algum ou em todos os aspectos de trânsito, então os conflitos se manifestam na cidade maior, Curitiba, dotada de razoável quantidade de componentes vinculados ao trânsito: sinalização horizontal e vertical, semáforos, etc. <br /><br />O mínimo que se espera de um veículo é que permaneça em sua faixa, o que não está acontecendo com alguns veículos metropolitanos que circulam em Curitiba.<br /><br />Outro aspecto é a convivência urbana não civilizada. Querer levar vantagem é uma característica de motoristas de baixo nível, embora possam ter poder aquisitivo para dirigir até carros novos.<br /><br />Isto tudo é fato, mas o veículo que eu vi não era de Curitiba. Era de Joinville. Que pena. Logo eu que tenho em tão boa conta os habitantes daquela cidade. <br />Alguém pode dizer que Joinville não é cidade da região metropolitana de Curitiba. Sim, é verdade, mas está na área de influência urbana de Curitiba, que atrai seus habitantes pelas mais diversas razões.<br /><br />Vamos ajudar a mudar esta realidade. Educação de trânsito para todos, enquanto há tempo. Se é que ainda há.Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-84809272896207040352010-06-06T13:03:00.000-07:002010-06-06T13:05:15.853-07:00A insustentabilidade urbana de Tokyo.Quem acredita que uma cidade de 37 milhões de habitantes possa ser sustentável?<br /><br />Leia no link acima.Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-56442817316534531292010-06-03T06:31:00.000-07:002010-06-03T13:22:20.584-07:00Sustentabilidade UrbanaEm 1978 fui convidado pelo Professor Henry Reining Jr., reitor emérito da Universidade do Sul da Califórnia, a escrever um ensaio sobre Qualidade Urbana. Confesso que fui pego de surpresa sobre o tema, porque naquela época o que me preocupava era a qualidade vida no Brasil, de maneira geral.<br /><br />Reining era um dos professores do curso de mestrado em administração pública realizado em Curitiba, em parceria com a UFPR, que teve a oportunidade de vir à nossa cidade. Alguns deles conheceram Foz do Iguaçu e visitaram o canteiro de obras da usina de Itaipu. Outros foram somente a Antonina e Morretes, por serem mais próximas a Curitiba.<br /><br />Aquelas citadas cidades, naquela época, apresentavam situações urbanas bem distintas e Foz era a que estava em ebulição, devido a um rápido crescimento urbano causado pelas oportunidades produzidas pela grandiosa obra da construção da hidrelétrica.<br /><br />As carências urbanas em Foz do Iguaçu eram enormes e se não fosse o apoio do governo federal e, também, do governo do estado do Paraná, não sei o que seria daquela cidade.<br /><br />A minha visão de qualidade urbana, naquela época, era a visão de um engenheiro civil preocupado com questões sociais, urbanas e regionais, em aspectos setoriais de habitação, saneamento básico e transporte.<br /><br />Mesmo assim escrevi um modesto ensaio apontando aspectos de qualidade urbana relacionados à qualidade da água, do ar e nível de ruído sonoro.<br /><br />Mais tarde, no curso de planejamento urbano e regional, na universidade de Edinburgh, tive a oportunidade de analisar a complexidade do desenvolvimento urbano.<br /><br />Na verdade há tanta coisa para ser feita no Brasil em termos de desenvolvimento urbano que, mesmo sem a nova concepção de sustentabilidade, por meio de erros e acertos as cidades vão gradualmente se transformando, para melhor ou para pior.Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-6476433748246473922010-04-29T18:06:00.000-07:002010-06-24T17:04:17.346-07:00Lerner on TimeTime Magazine homage to Jaime Lerner is something good for him, for Curitiba, for Paraná State and for Brazil.<br /><br />It is good for Parana State because Lerner was twice its governor and has always acted as a good causes developer.<br /><br />It is good for Curitiba city because he was three times its mayor and did a lot for its urban development.<br /><br />It is good for him because he deserves our respect as someone who is not arrogant and knows how to treat human beings as they deserve.<br /><br />We are proud of him for this recognition because he is a successful professional, graduated at the Paraná Federal University, and did actions to put Curitiba in the international sustainability scenario.Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-11734197803773535832010-04-08T03:56:00.000-07:002010-04-08T04:00:50.061-07:00Curitiba Sustainability AwardCuritiba foi premiada como a cidade mais sustentável do mundo! Será que ela merece este título?<br /><br />Curitiba was awarded as the most sustainable city in the world. Does <span style="font-style:italic;">she</span> deserves this award?Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-7953922329612295692010-03-28T15:17:00.000-07:002010-03-28T15:17:50.296-07:00Ottawa, Canada<a href='https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOMFPzWYbjmXynRd6ZFUy9KPuUK-MSbkWxlbV8UaiBoEllznt26XO4GF6673n_tl7fBaFb_9rH_-jyXGYNd1VBS7ViGw996q7f5VxLnD4d8qcSJROJkpsZrG2w6b8YenvydQQy/s1600/DSC04842.JPG'><img src='https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOMFPzWYbjmXynRd6ZFUy9KPuUK-MSbkWxlbV8UaiBoEllznt26XO4GF6673n_tl7fBaFb_9rH_-jyXGYNd1VBS7ViGw996q7f5VxLnD4d8qcSJROJkpsZrG2w6b8YenvydQQy/s400/DSC04842.JPG' border='0' alt=''style='clear:both;float:left; margin:0px 10px 10px 0;' /></a> <div style='clear:both; text-align:LEFT'><a href='http://picasa.google.com/blogger/' target='ext'><img src='http://photos1.blogger.com/pbp.gif' alt='Posted by Picasa' style='border: 0px none ; padding: 0px; background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: initial; -moz-background-origin: initial; -moz-background-inline-policy: initial;' align='middle' border='0' /></a></div>Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-14424771414780722202009-08-06T17:52:00.000-07:002009-08-06T18:37:37.760-07:00Prioridades Urbanas<div style="text-align: justify;">As prefeituras devem estabelecer prioridades em cada um dos aspectos da administração municipal.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No que tange ao sistema de transportes urbanos a ênfase deve ser dada aos deslocamentos de pedestres, os quais representam a parte mais frágil nos conflitos com os veículos motorizados ou não.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em Curitiba, por exemplo, cidade considerada humanizada na década de 70, há sérios problemas decorrentes da falta de atenção das autoridades municipais aos deslocamentos de pedestres.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A cidade de Curitiba, que outrora foi considerada modelo urbano, relegou o pedestre a um segundo plano. Faltam calçadas niveladas, faltam faixas para travessia de pedestres e, também, sinais luminosos modernos e adequados para a travessia de ruas de grande fluxo de tráfego.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A prioridade urbana de Curitiba é a construção de um metrô, de suposta viabilidade técnica, econômica e financeira. É um equívoco priorizar um metrô para Curitiba.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Recentemente visitei Buenos Aires e Montreal. Os sistemas metroviários dessas duas cidades revelam a necessidade de investimentos para suas manutenções. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Aliás, Montreal para mim foi uma surpresa, pois conheci aquele sistema metroviário em 1976 - ano das Olimpíadas naquela cidade, que recebeu elevados investimentos para aquele evento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Montreal também precisa de investimentos urbanos. A identificação das ruas de Curitiba pode servir de exemplo para aquela cidade Canadense. Nisto somos melhores. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No entanto, Montreal também dá exemplo quanto à segregação das vias para automóveis e bicicletas. Numa mesma rua a pista foi separada em duas partes: uma para veículos motorizados, com apenas um sentido de tráfego; e outra para bicicletas - com dois sentidos de tráfego.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fica a idéia. Priorizar é preciso. Metrô não é preciso.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-4825420152561125742009-03-28T17:56:00.000-07:002009-03-29T10:20:58.964-07:00Onde você vai estacionar?<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Toda cidade deve ter um plano de transporte urbano que possibilite equilibrar a circulação e o estacionamento dos veículos.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A importância de se pensar o local de estacionamento numa cidade se deve ao fato de que estacionamento é muito mais do que um local de estocagem temporária de veículos mas é, isto sim, uma contribuição para a melhorar o trânsito e o meio ambiente urbano para todos os cidadãos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Embora planejar os locais de estacionamento possa parecer simples, há inúmeros aspectos conceituais, em relação ao transporte e uso do solo urbano, que necessitam da visão técnica de especialistas, planejadores urbanos, arquitetos e engenheiros.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em geral os estacionamentos são divididos em dois grandes grupos:<br /></div><div style="text-align: justify;">• ao longo dos meios-fios das ruas e avenidas; e<br /></div><div style="text-align: justify;">• fora das ruas e avenidas.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em alguns trechos de certas ruas, os estacionamentos ao longo dos meios-fios podem ser permitidos ou proibidos - total ou parcialmente.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando são permitidos ao longo dos meios-fios das ruas eles podem ainda ser subdivididos em estacionamentos para táxis, para carga-e-descarga e para paradas de ônibus.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Também os estacionamentos podem ser restritos quanto a duração do tempo de uso em: de curta duração (15 minutos, por exemplo), estacionamento de uma ou de duas horas - com o uso de parquímetros ou outros sistemas de controle, ou não.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os estacionamentos ao longo dos meios-fios das ruas podem, também, ser restritos na hora de maior circulação de trânsito.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os estacionamentos do tipo “fora das ruas” podem ser localizados em áreas abertas, em lotes, ou em edificações estruturadas - o que ocorre geralmente em áreas urbanas muito adensadas - em edifíciosgaragens, acima do solo ou subterrâneos.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Outro aspecto a observar é quanto à propriedade dos estacionamentos, que podem ser privados ou públicos. Os estacionamentos públicos podem ser operados pela iniciativa privada, ou não. <br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Qualquer que seja o tipo de estacionamento imaginado, há sempre uma quantidade de estudos, projetos e serviços a ele relacionados e que antecedem o seu bom funcionamento. </div><div style="text-align: justify;">Entre eles estão, por exemplo: sinalização horizontal e vertical, pintura de pavimentos, demarcação com material adesivo, estruturas, iluminação, ventilação, paisagismo, uso de equipamentos especiais - parquímetros, cancelas, computadores, sistemas informatizados e automatizados, etc.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Imagina-se que os contratantes de estudos, projetos e serviços de estacionamento esperem que os responsáveis técnicos elaborem projetos viáveis e que atendam ao equilíbrio entre circulação e estacionamento de veículos, para a melhoria e a manutenção das condições ambientais urbanas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sempre é bom lembrar que os veículos passam a maior parte do tempo parados e, por isso, os estacionamentos ocupam cada vez mais uma grande parte das áreas urbanas.<br /></div>Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-65964124451115206202009-01-04T15:03:00.000-08:002009-03-24T02:58:47.704-07:00Onde devemos colocar os carros?“Where shall we put the cars?”<br /><br /><br /> Este era o título de uma das muitas palestras que assisti na Inglaterra, no começo dos anos 80. A mim soava um tanto prematuro abordar aquele assunto, no Brasil de então.<br /><br /> Porém, hoje em dia, quando se começa a falar em “rodízio de placas de veículos” em Curitiba, busco na memória os ensinamentos que recebi, embora já tenha escrito um artigo sobre este assunto, sob o título <span style="font-style:italic;">Gerenciamento da Demanda de Transportes</span><span style=font-weight:bold;></span>.<br /><br /> A demanda, na verdade, é por espaço em vias. Como dizia Peter Hills, de saudosa memória: “O transporte urbano é função do uso dos edifícios”. Uma grande verdade, que os planejadores e urbanistas abordam como “Transporte e uso do solo urbano”.<br /><br /> Dizia o Professor Peter Hills que as atividades desenvolvidas nos edifícios geram a demanda por transporte em cada ponto da cidade. Não apenas demanda para transitar, mas também para estacionar. Não é à toa que estacionamento é uma grande oportunidade de negócios.<br /><br /> Um dos méritos do Engenheiro Hills foi o de contribuir para o sistema de pedágio implantado na área central de Londres. Só quem dirigiu em Londres, antes do pedágio, sabe avaliar o que significava tentar ir a algum destino, na área central, em horário de pico.<br /><br /> Considero os planejadores Britânicos exemplares em muitos aspectos. Um deles é em transportes urbanos. Para tal finalidade montam laboratórios nas universidades e recebem milhões de libras para pesquisas e desenvolvimento de soluções tecnológicas para o governo e para as empresas. Um desses laboratórios era conhecido como TORG – Transport & Operations Research Group, da Universidade de Newcastle. <br /><br /> A preocupação com o transporte urbano na Inglaterra começou a ser estudada sistematicamente a partir do trabalho <span style="font-style:italic;">Traffic in Towns</span>, produzido - a pedido do Governo Britânico ao ilustre Lord Buchanan,que por ironia do destino teria falecido num acidente de trânsito, em Londres.<br /><br /> Percebe-se que a população de automóveis cresceu no Brasil e cresceu muito mais em Curitiba. Há previsão de que continue a crescer, mesmo com o pequeno crescimento do PIB e com os custos crescentes dos combustíveis.<br /><br /> Contudo, há um grande problema: o sistema viário de transporte urbano é um parâmetro de uma inequação, isto é, ele é fixo e alterá-lo implica em elevados investimentos.<br /><br /> Quais seriam as soluções possíveis? Há algumas, que devem ser pensadas e implementadas no devido tempo, com todas as dificuldades que aparecerão.<br /><br /> Uma delas está no artigo acima mencionado; outra é a redução de estacionamentos ao longo dos meio-fios, em algumas vias – a exemplo do que foi feito na Avenida Visconde de Guarapuava, em Curitiba; quiçá a abertura de vias interrompidas; e a construção de “trincheiras” seja outra solução; talvez a adoção de binários, que aqui deram tão certo, seja outra; porém como última medida eu recomendaria o rodízio de veículos, a qual seria mais apropriada a grandes cidades, tipo São Paulo - para reduzir a poluição atmosférica – o que não é o nosso caso, ainda.<br /><br /> Sugiro, no entanto, uma medida muito mais necessária: a criação de um grupo de pesquisa e planejamento de transporte urbano, que poderia funcionar unindo as universidades ao IPPUC, para pensar as soluções para Curitiba e outras cidades e, com isso, evitar o futuro caos urbano.<br /><br /> A idéia está lançada.Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-26370784260286451512008-08-10T17:41:00.000-07:002008-08-26T17:46:49.670-07:00Brazilian cities sustainability<div align="justify">It is easy to talk about some topics surrounding cities in a conversation. However, city size, urban costs and benefits should be defined in order to limit this subject.</div><div align="justify"><br />City size has different meanings for different people and cultures. For us, for example, we call any town as a city and we classify cities by their size, for example calling “medium size city” what perhaps should be called a town. </div><div align="justify"></div><div align="justify">However, based on our “standards” I would be in favour of calling a city an urban agglomeration of around one million people. Less than one million I would call a town from a Brazilian perspective.</div><div align="justify"><br />By one hand, São Paulo city has almost 12 million inhabitants, what is more than twice the population of Ireland, for instance. Most of its inhabitants are from the Brazilian Northeast, besides the Italian and Japanese descendants. </div><div align="justify"></div><div align="justify">That is viewed as a city almost out of urban control and of difficult management success because the urban chaos is present in many aspects. The most visible is in transport modes and theirs negatives externalities, like traffic congestion and air pollution. </div><div align="justify"><br />By the other hand, Curitiba is considered as a town if compared to São Paulo. But it is not if compared to Londrina and other regional towns of Parana State. </div><div align="justify"></div><div align="justify">At present Curitiba has almost two million people and it is growing fast due to several reasons: southern strategic location, positive cultural aspects, climate, industrial base, and so on. </div><div align="justify"><br />Curitiba costs are ludicrous when compared to São Paulo costs to the citizens. Although the distance between Curitiba and São Paulo is just 400 kilometers, what is a short distance for Brazilian dimensions. One can go by car in less than five hours from here to there and vice-versa, or by air in just 40 minutes jet flight.</div><div align="justify"><br />However, the generalised costs to their citizens are completely different. To commute in São Paulo Metropolitan Region it is not the same as commuting in Curitiba Metropolitan Region. It is not only by the time aspect of commuting but because everything that is associated to metropolitan quality of life. </div><div align="justify"><br />São Paulo is said to be a city of helicopters since that is a mode of transport used by some executives. This says a lot about its travel time.</div><div align="justify"><br />Congestion is a starting problem in Curitiba city but some traffic control remedial measures can reduce it to normal level of service. It is far from the São Paulo congestion problem. </div><div align="justify"><br />It is said that this year Brazil will add 3 million cars to its fleet. Although this can be perceived as something good from the citizen economic income standpoint, it will demand more road systems on major cities and towns. </div><div align="justify"><br />Is there a sustainable future for our cities and towns if they continue growing and receiving more cars than they are able to accommodate? </div><div align="justify"><br />Schumacher's “Small is beautiful” theory is desirable but this is not the real case in most of the Brazilians cities.</div>Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-1166220153395557292006-12-15T13:41:00.000-08:002007-09-02T06:51:34.550-07:00Homage to Professorhttp://www.johnson-marshall.lib.ed.ac.uk/<br /><br />Percy Johnson-Marshall was our City Planning Professor at The Edinburgh University.<br /><br />Today his words are still vivid on my mind. For example, he said that ''when a city reaches a certain size it presents more costs than benefits''. In relation to metro systems he said that ''when a city needs a metro system, what you need is a new city''.<br /><br />Nowadays, the Curitiba city municipality (where I live, in Brazil) is debating on the need to build a metropolitan rail system.<br /><br />As far as I know metro systems implies in population agglomeration, and all its costs associated with urban quality of life.<br /><br />In my opinion a metro system in itself does not make people happyer. It just transport them faster to their destinations than other modes.Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-1165396332462799402006-12-06T01:07:00.000-08:002006-12-09T08:23:31.403-08:00At the Urban Design Department<A HREF='http://photos1.blogger.com/x/blogger/1985/4249/640/599506/UofEd_1980_2-1.jpg'><IMG SRC='http://photos1.blogger.com/x/blogger/1985/4249/320/461657/UofEd_1980_2-1.jpg' border=0 alt='' style='clear:all;float:left;margin: 0px 10px 10px 0px; cursor:hand'></A> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />This photo shows the group of professors, lecturers and postgrad students that were at our project presentation to the Urban Design Department faculty. Richard Bigwood is at the rear and Phillip Bowers is at the front. <a href='http://picasa.google.com/blogger/' target='ext'><img src='http://photos1.blogger.com/pbp.gif' alt='Posted by Picasa' style='border: 0px none ; padding: 0px; background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: initial; -moz-background-origin: initial; -moz-background-inline-policy: initial;' align='middle' border='0' /></a>Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-1165364530519803862006-12-05T16:10:00.000-08:002006-12-09T08:24:43.743-08:00Edinburgh University<A HREF='http://photos1.blogger.com/x/blogger/1985/4249/640/493958/UofEd_1980_1.jpg'><IMG SRC='http://photos1.blogger.com/x/blogger/1985/4249/320/741285/UofEd_1980_1.jpg' border=0 alt='' style='clear:all;float:left;margin: 0px 10px 10px 0px; cursor:hand'></A> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />A session to present a group work to the faculty. We were a mix of postgrad students from Mexico (Luis Llorens and Gilberto), Brazil (Alexandre Ribeiro and Luiz Martins - at the centre), Peru (Arturo Yep), and Lesotho(Naison Zumbika) <a href='http://picasa.google.com/blogger/' target='ext'><img src='http://photos1.blogger.com/pbp.gif' alt='Posted by Picasa' style='border: 0px none ; padding: 0px; background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: initial; -moz-background-origin: initial; -moz-background-inline-policy: initial;' align='middle' border='0' /></a>Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-1165013176305369982006-12-01T14:40:00.000-08:002006-12-02T05:21:34.030-08:00The Rocket<A HREF='http://photos1.blogger.com/x/blogger/1985/4249/640/657130/locomotion.jpg'><IMG SRC='http://photos1.blogger.com/x/blogger/1985/4249/320/186517/locomotion.jpg' border=0 alt='' style='clear:all;float:left;margin: 0px 10px 10px 0px; cursor:hand'></A> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />This was the Rocket locomotive model as found in the Royal Scottish Museum at Chambers Street, in front of the Edinburgh University. <br /><br />I visited that Museum several times and keep good memories of its architecture and contents. <a href='http://picasa.google.com/blogger/' target='ext'><img src='http://photos1.blogger.com/pbp.gif' alt='Posted by Picasa' style='border: 0px none ; padding: 0px; background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: initial; -moz-background-origin: initial; -moz-background-inline-policy: initial;' align='middle' border='0' /></a>Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-1165012725643174402006-12-01T14:35:00.000-08:002006-12-09T08:31:07.016-08:00Post my Edinburgh card, please<A HREF='http://photos1.blogger.com/x/blogger/1985/4249/640/26128/Edin_Princess%20Street1.jpg'><IMG SRC='http://photos1.blogger.com/x/blogger/1985/4249/320/83186/Edin_Princess%20Street1.jpg' border=0 alt='' style='clear:all;float:left;margin: 0px 10px 10px 0px; cursor:hand'></A> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />At that time we were used to post cards to our relatives and friends. Nowadays, Internet does that job on a fast and nice way. <a href='http://picasa.google.com/blogger/' target='ext'><img src='http://photos1.blogger.com/pbp.gif' alt='Posted by Picasa' style='border: 0px none ; padding: 0px; background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: initial; -moz-background-origin: initial; -moz-background-inline-policy: initial;' align='middle' border='0' /></a>Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-1165012249110511232006-12-01T14:21:00.000-08:002006-12-06T15:53:02.300-08:00Edinburgh Summertime<A HREF='http://photos1.blogger.com/x/blogger/1985/4249/640/868801/george_square_1979.jpg'><IMG SRC='http://photos1.blogger.com/x/blogger/1985/4249/320/780633/george_square_1979.jpg' border=0 alt='' style='clear:all;float:left;margin: 0px 10px 10px 0px; cursor:hand'></A> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />One could not believe but this snapshot was taken on summertime... in Edinburgh, of course.<br /><br />The team is almost the same of the other photo. The main difference is the presence of Hellen Tyrell, Elcy Corrales (from Colombia) and another lovely lady (from Spain).<br /><br />I am the one with a camera bag and almost frozen. <a href='http://picasa.google.com/blogger/' target='ext'><img src='http://photos1.blogger.com/pbp.gif' alt='Posted by Picasa' style='border: 0px none ; padding: 0px; background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: initial; -moz-background-origin: initial; -moz-background-inline-policy: initial;' align='middle' border='0' /></a> <br /><br /> Na foto acima, tirada em frente ao ELF – The Edinburgh Language Foundation, George Square, se vê da esquerda para a direita: Gabriel Martinez, economista, Colombiano; Luiz C. P. Martins, engenheiro civil, Brasileiro; Mehmet Siddik Ensari, economista, Turco; Gilberto Larios Chavez, arquiteto, Mexicano; Hassan Dino, economista, Turco; Flávio Malta, arquiteto, Brasileiro; Alexandre Dorea Ribeiro, arquiteto, Brasileiro; Martin Sales, professor de Inglês, Inglês; Elcy Corrales, socióloga, Colombiana; Hellen Tyrell, professora de Inglês, Escocesa; Poonwilai Chantratada, arquiteta, Tailandesa; uma visitante Espanhola; e Arturo Yep Abanto, arquiteto, Peruano.Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-1164926465929767422006-11-30T14:35:00.000-08:002006-12-06T01:18:37.196-08:00At George Square<a href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/1985/4249/640/84753/elf_79.jpg"><img style="CLEAR: all; FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/1985/4249/320/660306/elf_79.jpg" border="0" /></a> <br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />This was the ELF students of the urban planning group at The Edinburgh Language Foundation on July, 1979. In the front row are (from right to left) Luiz (Brazil), Arturo (Peru), Poon (Thailand), Siddik (Turkey) and Alexandre (Brazil). On the back row are Gabriel (Colombia), the teacher, Gilberto (Mexico), Flavio (Brazil), and ... <a href="http://picasa.google.com/blogger/" target="ext"><img style="BORDER-RIGHT: 0px; PADDING-RIGHT: 0px; BORDER-TOP: 0px; PADDING-LEFT: 0px; BACKGROUND: 0% 50%; PADDING-BOTTOM: 0px; BORDER-LEFT: 0px; PADDING-TOP: 0px; BORDER-BOTTOM: 0px; -moz-background-clip: initial; -moz-background-origin: initial; -moz-background-inline-policy: initial" alt="Posted by Picasa" src="http://photos1.blogger.com/pbp.gif" align="middle" border="0" /></a>Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37842632.post-1164923622181844322006-11-30T13:48:00.000-08:002006-12-07T01:13:59.786-08:00A new blog is bornBeware that this blog may contain English language mistakes. My language is Brazilian Portuguese.Mister Martinshttp://www.blogger.com/profile/10288245783423772134noreply@blogger.com0